Do outro lado do céu (II)
Afinal,
A minha estrela
Encontrou a tua,
Do outro lado do céu.
Quedou-se estática,
Tremeu.
E tornou-se difusa
A sua luz.
Todas as outras se apagaram,
Só a tua ficou.
A lua afastou-se,
Terna e compreensiva
E tudo no espaço mudou.
A minha estrela tremeu;
A tua brilhou, brilhou
E...
Desapareceu.
A minha estrela
Encontrou a tua,
Do outro lado do céu.
Quedou-se estática,
Tremeu.
E tornou-se difusa
A sua luz.
Todas as outras se apagaram,
Só a tua ficou.
A lua afastou-se,
Terna e compreensiva
E tudo no espaço mudou.
A minha estrela tremeu;
A tua brilhou, brilhou
E...
Desapareceu.
2 Comments:
Não sei porquê, mas o teu poema, lembrou-me Cecília Meireles... e no seu...
"Tenho fases, como a lua,
Fases de andar escondida
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida! Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser sua,
Tenho outras de ser sozinha
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso
E roda a melancolia seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém (tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia, o outro desapareceu... "
Um abraço :)
"Tenho fases como a lua..." Gostei, só não achei graça a estrela brilhar e desaparecer, porque precisamos delas para viver.
Forte abraço
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